"Se eu pudesse eu tiraria sua dor e colocaria em mim, pra te ver sorrir outra vez.Queria te abraçar quando você estivesse se sentindo só, queria pegar sua mão ao atravessar a rua , te dar um beijo na testa quando você dissesse que já voltava,queria ser teu motivo pra sorrir todas as vezes que pensasse em alguém, queria estar presente na tua vida, queria ser aquele que você mais precisa a toda hora, assim como você é pra mim."
- Desconhecido
Na manhã seguinte, o sol adentrou meu quarto. Maldita cortinha aberta. Eu mal lembrava do que ocorrera na noite anterior, e como um estrondo de pensamentos, tudo veio a tona. A discussão, as mentiras... Eu não tinha orgulho de mim, não tinha orgulho de esconder tudo. Mas pouparia sofrimento e dor. Talvez. Com muita dificuldade vou me arrastando para fora da cama, amaldiçoando a maldita segunda-feira. Sigo até o banheiro e encarro o espelho. Estava cheia de olheiras, meus olhos inchados Provavelmente chorei a noite toda, e o mais esquisito, enquanto dormia. Fui direto pro chuveiro. A água quente queimava minha pela, era uma sensação ruim, e ao mesmo tempo boa e revigoradora. Logo depois do banho, coloquei um jeans e uma regata preta por cima, deixei meus cabelos sotos e lisos. Coloquei uma bota cano-alto com cadarço, e fiz uma maquiagem pesada e desci.
Chegando lá em baixo, Cristine e Peter estava tomando café e rindo que nem uma família normal.
- Grace - disse Cristine entre gargalhadas - Essa piada é muito boa, quer ouvir?
- Não - eu disse seca me sentando e pegando uma maça.
- Nossa que mal humor, eu ouvi tudo ontem - gelei na hora, como assim ela ouviu?
- Do que você esta falando? - eu disse tentando esconder o espanto.
Peter não dizia uma palavra se quer, era estranho, eu sentia que estava perto da morte mais do que nunca.
- Você fala sozinha - ela finalmente disse, eu arqueei a sobrancelha - é louca, eu já imaginava que era louca, agora eu tenho certeza. Você é estranha.... Sabe aquele filme? O sexto-sentido? você é o menininho que vê gente morta. Não me admiro nada com isso... Estava falando com a sua mãezinha? - Um ódio fervilhou dentro de mim na hora. Eu nunca fiquei com tanta raiva na vida, palavras nunca me machucaram tanto. Como ela pode falar da minha mãe? Nem quando Justin me provocou com isso eu fiquei tão irritada.
Me levantei irritada, apoiando meu braços na mesa e fiquei com o rosto bem próximo do dela
- Nunca mais, nunca mais mesmo você ouse falar dela - eu disse apontando o dedo pra ela - Depois não diga que eu não avisei. - eu disse pegando uma faca e fincando na maça, pude vê la gelar. Me virei rumo a porta de saída e peguei minha bolça que estava jogada no sofá e sai daquela casa, sem vontade nenhuma de voltar.
Mas, a fome me consumiu. Maldita hora que eu ouvi, pudia muito bem ter me feito de surda e fingir que não estava escutando nada. Mas, quando se trata dela, é impossível A dor é maior, tudo é maior. E por mais que eu tente sempre vai ser assim.
Parei em uma padaria e comi qualquer coisa, antes de seguir meu rumo para a escola. Era algo entediante e as vezes, como uma criança eu ia contando os passos.
Eu ria de mim mesma, por breves segundos.
Ao avistar a escola, respirei fundo e adentrei no portão. Levantei a cabeça e vi todos os olhares pra cima de mim. Respirei fundo, e segui em frente. Não estava com saco pra aguentar essas pessoas hoje, na verdade não queria nem estar aqui, queria sei lá... ficar sozinha, comigo mesma. Pensando... Em como seria daqui pra frente, em como seria quando eu contasse toda a verdade. Eu tenho medo, medo do que pode acontecer, medo do que pode não acontecer. Eu fico todo dia com a duvida em minha mente, isso me tortura, isso acaba comigo. É como se uma parte de mim soubesse, la no fundo, que eu deveria contar, e a outra parte, dissesse, não, você não deve. E eu fico nesse dilema, sem saber ao certo o que fazer.
Resolvi voltar, dei meia volta e segui em direção ao portão. Eu não queria ficar ali, eu queria ficar sozinha, somente eu e eu mesma. Senti meu celular vibrar, logico que sabia quem era.
"Onde esta indo?" estava escrito. Pensei muito no que responder, pois no fundo nem eu mesma sabia para onde estava indo. "Não sei, só quero pensar..." Respondi e logo depois chegou outra. "Quer companhia?". Não queria, queria ficar sozinha. Era uma decisão difícil e se ele estivesse comigo só iria piorar. "Obrigada, mas preciso ficar sozinha" eu respondi com o coração doendo e logo "tudo bem" senti uma tristeza em suas palavras, respirei fundo e continuei fazendo meu trajeto. Segui até um prédio abandonado, e entrei nele. Subi até o ultimo andar, o superior e fiquei olhando a paisagem e pensando no que fazer. Claro que iria contar, ele era a pessoa que eu mais confiava, eu me sentia mal escondendo as coisas dele, era o que iria fazer, só precisava esperar... Esperar a hora certa.
(...)
Meu final de semana preferido, além dos Earnshaw estarem viajando, eu vou passar dois dias só com Justin, somente com ele e mais ninguém.
Estava aguardado a chegada dele, esse poderia ser o fim, mas tinha certeza que a partir de hoje minha vida iria tomar um rumo que jamais pensei que tomaria, era hoje, o dia que contaria toda a verdade, custe o que custar.
Quando ele chegou, subimos e me sentei na cama e fiz sinal para ele sentar do meu lado, respirei fundo, era agora ou nunca.
- Justin, tem tanta coisa inexplicada, que eu deixei sem lhe contar. Tanta coisa que você não sabe sobre mim e esta na hora de eu te contar toda a verdade.
- Do que você esta falando Grace? - uma lagrima caiu de meus olhos.
- Tudo, desde meus 9 anos até hoje, tudo que eu escondi. O motivo pelo qual eu desconverso. A história verdadeira por de trás do meu armário. Eu escondi por muitos anos, muitos anos e só Bea sabe a verdade.
- De que verdade você diz? eu não estou entendendo nada - eu mal contia as lagrimas.
Respirei fundo antes de começar novamente.
- Meu padrasto... ele.. ele ... - eu mal conseguia falar, era triste e ao mesmo tempo vergonhoso e nojento - ele... - eu não sabia como falar somente abaixei a cabeça
- Ele abusa de você? - apenas assenti - O QUE? - ele disse e levantou da cama e ficou me olhando - FOI O QUE EU ENTENDI GRACE? ESSE FILHO DA PUTA FAZ ISSO COM VOCÊ? - eu não contia as lagrimas eu apenas assentia - EU VOU MATAR ESSE DESGRAÇADO GRACE, EU VOU MATAR - eu já chorava compulsivamente e Justin ficava andando de uma lado pro outro dentro do quarto repetindo: "eu vou matar esse desgraçado". Ele olhou pra mim e viu meu estado, se sentou e me abraçou.
- Shiuu... tudo vai ficar bem, eu prometo - por mais que eu quisesse acreditar, eu não conseguia. Não. Nada ia ficar bem, tudo só iria piorar. Eu sabia disso, mas eu não conseguia mais olhar pra ele escondendo isso, eu me sentia baixa, eu não me sentia verdadeira. - Você tem que denuncia-lo Grace, vem, vamos.
- NÃO - eu disse e ele se assustou - eu não posso.
- Por que não?
- Se eu o fizer, ele acaba com minha vida. Eu não digo comigo, e sim com todos. Ele foi bem claro, se eu denunciar ele mata todos ao meu redor só para me ver sofrer, e depois me mata. Por isso - eu chorava muito - por isso - eu já soluçava - que eu não tinha amigos, não tinha ninguém... Eu tenho medo do que ele possa fazer pra você... E Bea.... ela é minha melhor amiga e a gente não se fala... pois eu tenho medo... - Justin me abraçou forte - Lembra aquele dia que eu cheguei chorando na escola? - ele assentiu e me olhou supreso
- não me diga que.... - eu assenti
- foi a ultima vez - eu disse e abaixei a cabeça.
- A gente precisa denuncia-lo - ele disse se levantando
- Não - eu disse me levantando também - eu tenho medo, muito medo.
- Mas a policia vai lhe ajudar, você não pode continuar a viver assim
- Você não entende - eu disse chorando novamente
- não Grace, o pior é que eu não entendo. Mas, eu sei que você tem que denuncia-lo, é o melhor a fazer...
Eu negava com a cabeça
- Por favor, não faz isso você não sabe do que ele é capaz.
- e você sabe? - neguei com a cabeça
- só não diz nada pra ninguém, por favor. - eu disse de cabeça baixa e ele novamente me abraçou.
- desde quando isso acontece?
- Desde que eu tenho 9 anos - eu disse com a cabeça em seu peito.
JB POV ON
Minha vontade era de matar esse filho da puta, arrebentar a cara dele. Denuncia-lo, vê-lo pagar. Mas, eu não podia. Eu tinha prometido. Mesmo que tivesse vontade eu não podia.
Se eu pudesse eu pega toda a dor dela pra mim, vê-la daquela forma, era destruidor. A pior dor do mundo, eu não podia fazer nada pra ajuda-la, só abraçar.
- Cristine sabe disso? - peguntei ela somente negou com a cabeça e eu fiquei aliviado.
Eu queria fazer qualquer coisa pra deixar ela feliz. Mas eu não sabia oque
- quando eu fazer 18 anos, ele se some daqui com aquela filha dele, e eu volto a ter essa casa e a minha liberdade, eu começo a viver. - ela disse e abriu um meio sorriso e respirou.
Eu me aproximei dela, e ela de mim. Beijei-a.
Grace POV ON
Um alivio, era isso que sentia. Um alivio e um medo, agora tudo podia acontecer. Agora, minha vida tomaria um rumo totalmente diferente. Eu sentia isso, eu sabia disso. Eu tinha medo disso, eu já não sabia mais o que fazer, o que sentir.
Agora uma nova Grace Linton ira nascer.
Continua....
Oi povo, então, esta chegando ao fim... Eu sei que vão chorar, mentira eu sei que não vão, mas esta no fim. E eu ainda não fiz a sinopse de "the race". Eu estou sem ideias. Eu e a Mayara estamos decidindo uma coisa, assim que decidirmos iremos avisar vocês. Ui adoro suspense.
Segunda-feira passada (8/4) foi meu aniversario :D viva eu :D 15 anos, sou ainda uma babe.
Meu primo da Bahia chegou, e eu não estou tendo muito tempo pra postar, fora que eu estava lendo fics loucas e escrevendo "the race" querem ver a capa?
Te altas coisas acontecendo comigo e eu quero contar :D chamem no twitter lol
bom vou encerrar por aqui se não, não paro mais hahahaha
xoxo
by: Poli - @withsw4g
Leiam também (e chorem com o final): Soul Rebel-Third Season
- Shiuu... tudo vai ficar bem, eu prometo - por mais que eu quisesse acreditar, eu não conseguia. Não. Nada ia ficar bem, tudo só iria piorar. Eu sabia disso, mas eu não conseguia mais olhar pra ele escondendo isso, eu me sentia baixa, eu não me sentia verdadeira. - Você tem que denuncia-lo Grace, vem, vamos.
- NÃO - eu disse e ele se assustou - eu não posso.
- Por que não?
- Se eu o fizer, ele acaba com minha vida. Eu não digo comigo, e sim com todos. Ele foi bem claro, se eu denunciar ele mata todos ao meu redor só para me ver sofrer, e depois me mata. Por isso - eu chorava muito - por isso - eu já soluçava - que eu não tinha amigos, não tinha ninguém... Eu tenho medo do que ele possa fazer pra você... E Bea.... ela é minha melhor amiga e a gente não se fala... pois eu tenho medo... - Justin me abraçou forte - Lembra aquele dia que eu cheguei chorando na escola? - ele assentiu e me olhou supreso
- não me diga que.... - eu assenti
- foi a ultima vez - eu disse e abaixei a cabeça.
- A gente precisa denuncia-lo - ele disse se levantando
- Não - eu disse me levantando também - eu tenho medo, muito medo.
- Mas a policia vai lhe ajudar, você não pode continuar a viver assim
- Você não entende - eu disse chorando novamente
- não Grace, o pior é que eu não entendo. Mas, eu sei que você tem que denuncia-lo, é o melhor a fazer...
Eu negava com a cabeça
- Por favor, não faz isso você não sabe do que ele é capaz.
- e você sabe? - neguei com a cabeça
- só não diz nada pra ninguém, por favor. - eu disse de cabeça baixa e ele novamente me abraçou.
- desde quando isso acontece?
- Desde que eu tenho 9 anos - eu disse com a cabeça em seu peito.
JB POV ON
Minha vontade era de matar esse filho da puta, arrebentar a cara dele. Denuncia-lo, vê-lo pagar. Mas, eu não podia. Eu tinha prometido. Mesmo que tivesse vontade eu não podia.
Se eu pudesse eu pega toda a dor dela pra mim, vê-la daquela forma, era destruidor. A pior dor do mundo, eu não podia fazer nada pra ajuda-la, só abraçar.
- Cristine sabe disso? - peguntei ela somente negou com a cabeça e eu fiquei aliviado.
Eu queria fazer qualquer coisa pra deixar ela feliz. Mas eu não sabia oque
- quando eu fazer 18 anos, ele se some daqui com aquela filha dele, e eu volto a ter essa casa e a minha liberdade, eu começo a viver. - ela disse e abriu um meio sorriso e respirou.
Eu me aproximei dela, e ela de mim. Beijei-a.
Grace POV ON
Um alivio, era isso que sentia. Um alivio e um medo, agora tudo podia acontecer. Agora, minha vida tomaria um rumo totalmente diferente. Eu sentia isso, eu sabia disso. Eu tinha medo disso, eu já não sabia mais o que fazer, o que sentir.
Agora uma nova Grace Linton ira nascer.
Continua....
Oi povo, então, esta chegando ao fim... Eu sei que vão chorar, mentira eu sei que não vão, mas esta no fim. E eu ainda não fiz a sinopse de "the race". Eu estou sem ideias. Eu e a Mayara estamos decidindo uma coisa, assim que decidirmos iremos avisar vocês. Ui adoro suspense.
Segunda-feira passada (8/4) foi meu aniversario :D viva eu :D 15 anos, sou ainda uma babe.
Meu primo da Bahia chegou, e eu não estou tendo muito tempo pra postar, fora que eu estava lendo fics loucas e escrevendo "the race" querem ver a capa?
Te altas coisas acontecendo comigo e eu quero contar :D chamem no twitter lol
bom vou encerrar por aqui se não, não paro mais hahahaha
xoxo
by: Poli - @withsw4g
Leiam também (e chorem com o final): Soul Rebel-Third Season
continua projeto de santa mal formada
ResponderExcluirMayara falou do seu primo, me apresenta gata u.u
ResponderExcluiraff mayara é mt freteira n deixa ela pegar ele pq ele vai ser meu, e sou mt egoista idai? u.u
continua tipo agr,
aff pq ja vai acabar? bitch qro te bater
Peeeeerfeito!!! Eu sabia que o padrasto abusava dela kkkkk eu quero ver a capa sim :D por favor kkkk enfim, continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH MEU DEUS NÃO CREIO ! E JUSTIN SEU FOFO ! AAAAAAAAAAAAAAAH MEU PAI AMADO ! CONTINUA PELO BIEBER AMADO !
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