OLHEEEEEEEEEEEEEEEEM PRIMEIRO CAPITULO
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quinta-feira, 6 de junho de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
AVISO
Olá meninas. Como estão? Então. Eu, Poliana venho por esse - em nome da Mayara também - fazer um comunicado muito importante para todas vocês, leitora. Faz quase 2 anos que estamos nesse blog, passando por muitas coisa - brigas e tals - e chega uma hora, que temos de dar adeus. Eu sei, é muito difícil, e muitas vezes doloroso, mas como dizem, nada é para sempre. Bom, esse momento chegou. Queríamos agradecer a cada uma de vocês, desde a que esta nos acompanhando desde o inicio - desde aquelas fics podrinhas de 2011 - até aquelas que chegaram a pouco tempo, mas que já tem um espaço especial em nosso coração.
Queríamos avisar, que vamos começar a postar somente no anime, pois é mais simples e mais fácil de divulgar. Não queremos deixar-las na mão, por isso, a cada nova fic que nós tivermos postando lá, vamos criar uma pagina aqui, assim, vocês podem sempre vir aqui para ver se tem algum capítulo novo - ou podem criar uma conta lá, é bem simples e tem a facilidade do anime mandar notificação sempre que a escritora postar capítulo novo, basta dar like na fanfic -. Vamos estar atualizando sempre.
Foi muito bom o tempo que passamos com vocês, mas infelizmente ele acabou. Queremos dizer, que amamos muito vocês, e que sempre vão ter um espaço especial em nosso coração.
Anime da Poli
Anime da May
P.S: Nos e a Jaque divando no icon la em cima. E eu a abobada do meio lol
Com amor,
May & Poli
EM BREVE: After Midnight
Ela era só a garotinha do papai, o orgulho do família, ela
tinha um futuro trilhado ao sucesso, mas quando o relógio dava as três
badaladas da meia noite ela se tornava na garota mais deseja de toda New York
City. Ela esquecia suas origens, ela ia alem dos portões de sua casa, ela
levava a vida de uma outra maneira. Mas ai surge uma carona e as coisas começam
a mudar completamente. Encontros ao acaso –ou não tão acaso assim- se tornaram
mais frequente a cada momento que se passava. Para ela, ele não demonstrava
perigo, mas todos sabiam que quem passa no caminho dele uma vez, nunca mais
sai.
leiam@magicbi3ber
domingo, 26 de maio de 2013
Teardrops - Lagrimas- Capitulo 16
"E seguiu tocando a vida. Porque, no fundo, sabia que era tudo o que podia fazer. Viver e ter esperanças."
— A cidade do Sol.
Justin POV's
- Grace - eu chamava pelo seu nome e ela não respondia, era como se ela não estivesse presente. - Grace, fica comigo - Ela aos poucos foi recuperando os sentidos.
- Fui ele - ela disse quase como um sussurro - ele que matou ela - ela chorava compulsivamente
- Eu... Eu sinto muito - eu disse por fim abraçando-a
Ela secou as lagrimas, me abraçando fortemente, que nem sei como consegui respirar.
- Ele, ele confessou tudo - ela disse e pude notar a dor em seus olhos e em cada palavra.
- O que pretende fazer? - era meio obvio
- não sei - ela disse ainda estirada no chão - eu ainda não tenho provas, mas posso conseguir, eu acho... Mas quero vingança
- do que esta falando? - não estava gostando do rumo da conversa
- nada - ela disse e desviou os olhos dos meus - só estava pensando, eu preciso ter uma conversa com ele, tipo, a sós, e fazer ele confessar tudo, e depois, bom... depois entregar para a policia. Eu preciso disso, preciso fazer isso, assim, estarei vingando ela. Estarei tirando um peso das minhas costas. Uma culpa que carrego dentro de mim, até mesmo sem perceber...
- você não tem culpa - eu disse passando a mão de leve em seu rosto - você sabe disso..
- sim, eu sei, mas no fundo, eu me culpo - ela disse cabisbaixa e eu a abracei
- tudo vai dar certo, estou com você nessa.
Grace POV's
Eu não podia simplesmente contar meus planos para ele. Se assim fizesse, ele nunca me apoiaria, ele barraria na hora. Eu sei que é arriscado de mais, mas é necessário. Para vingar minha mãe, o sangue deverá ser derramado. Se assim não for, eu nunca estarei em paz.
O plano era simples, primeiramente, eu teria de conseguir falar com Peter em um local afastado. Um galpão... Conseguir uma arma e um gravador, e minha vida estava feita.
Justin não saberia da parte da arma, talvez quando descobrisse, me deixasse... Mas, se fosse necessário perde-lo, assim eu faria.
Estava tudo no esquema, ele me levaria até o local, e depois me deixaria lá, sozinha. Assim que eu terminasse eu ligaria para ele, que iria me buscar e eu fingiria que nada aconteceu. Claro, ele iria com certeza saber que foi eu, depois que saísse nos jornais e tv. Mas, eu tenho meus motivos, certo?
Ele parou o carro na frente do galpão, direcionei minha mão até a maçaneta do carro, e quando fui abrir, ele me impediu.
- Tem certeza que quer fazer isso sozinha? - seus olhos transmitiam preocupação, apenas assenti - Grace, eu te amo tanto..
- Eu também te amo muito. - eu disse, poderia ser a ultima vez, mas era necessário. Avancei para seus lábios com um desejo incontrolável. Abracei-o tão forte, eu tinha medo de perde-lo. Era difícil tomar essa decisão com certeza foi difícil Mas, não tinha mais volta. Eu precisava fazer isso. Lentamente direcionei minha mão até a maçaneta do carro, e abri. Virei meu corpo para a parte de trás do carro, e levantei. O que eu menos esperava aconteceu, a arma que estava presa na minha calça caiu, e em um relasse Justin viu.
- O que é isso? - ele disse olhando para mim, e para a arma que estava no banco do carro, ele não tinha coragem de pegar na mão.
- Eu preciso fazer isso... - eu disse como em um sussurro
- Não. Você não precisa. Isso é loucura.
- Desculpa, mas eu vou fazer isso, e você não vai me impedir.
- Tudo bem, faça o que quiser, mas não conte comigo. - ele disse e virou o rosto olhando para a rua, senti a dor em seus olhos.
Peguei a arma do banco, prendi na minha roupa e fechei a porta, assim que fechei ele acelerou o carro, sem olhar para trás.
As lagrimas eram mais fortes do que eu, era quase impossível Eu sabia que ia perde-lo, mas era um risco que corria, e independente de qualquer coisa, foi o certo.
Redirecionei meu caminho até o galpão, com a arma escondida no mesmo local de antes. Empurrei a grande porta, encontrando Peter sentado lá, de costas. Era uma ótima oportunidade certo? Liguei o gravador, ele ainda não tinha me notado.
Limpei a garganta chamando a atenção, ele rapidamente olhou para trás, um sorriso diabólico se formou em seus lábios.
- Oi órfã - ele disse com aquele sorriso sempre em seu rosto.
- E ae assassino - eu disse entrando no joguinho - qual vai ser sua próxima vitima?
Ele deu um riso de lado. - Não sei... Estava aqui justamente analisando as possibilidades.
- Nossa, que bom. Você fez isso com minha mãe também? analisou pra ver se ela seria uma boa vitima? - eu estava sendo o mais fria possível, precisava induzi-lo a verdade.
- Não, eu conheci ela por acaso, ela se apaixonou, não tenho culpa se sou irresistível.
- Se fosse irresistível teria me conquistado e não em abusado.
- É você tem razão, mas foda-se o que ta feito, ta feito.
Respirei fundo, segurando as lagrimas ao máximo.
- Eu só queria entender, o porquê.
- Grace, Grace. Você sempre foi uma menininha muito charmosa, eu não resistir.
- Isso é doentio - meu estomago se revirou e senti uma repulsa.
- É o que dizem - ele disse com um sorriso sacana no rosto - mas então, você quer relembrar os velhos tempos?
- Cala boca, eu tenho nojo de você - eu explodi, já não estava conseguindo levar isso muito longe, já tinha conseguido a confissão.
- Sabe Grace, eu fico me perguntando. Por que você nunca me denunciou? Aí eu me lembro, você é fraca que nem sua mãe. E sabe, você não vai me denunciar, mesmo com esse gravador ali, acha que não percebi? Sabe por que? Porque eu sei cada passo seu, eu sei do seu namoradinho e sei dos encontros que vocês tinham e tem. Se achou mais esperta? Esta enganada.
Engoli em seco. "droga"
- E você Grace, não vai abrir a boca se não, muito sangue vai rolar. Todas as pessoas a sua volta iram pagar, seus amigos, seu namorado, seus professores, e todas as pessoas da sua escola e você vai sofrer muito sabendo que foi responsável pela morte de todas as pessoas do seu facebook, e depois de se torturar por muito tempo, eu vou te matar.
- Eu não tenho medo de você
- Serio? A não tem? Você sempre teve medo, nunca teve um vida social. Igualzinha a vadia da sua mãe que comia na minha mão - já não contia as lagrimas, falar da minha mãe é uma coisa, agora chama-la de vadia é outra completamente diferente - ou você acha que ela sabe quem é seu pai? - nunca soube quem ele é, talvez foi o melhor, ou não. Não sei, qualquer coisa seria melhor do que esse cara.
- Cala sua boca, você não tem moral pra falar dela - eu já gritava e chorava
- Órfã da vadia - eu já não aguentava mais, em um golpe rápido passei a mão nas minhas costas e tirei a arma, apontei pra ele e dei dois tiros no peito. Ele passou a mão no sangue e olhou para mim surpreso, e abriu um sorriso - igualzinha a mim. - dito isso ele cai no chão.
Meu corpo começou a pesar e cai de joelhos no chão. Ele tinha razão, eu estava me comportando igual a ele, mas eu não era assim era? Eu estava me sentindo a pior pessoa do mundo. Como eu pude fazer isso?
- Pai... - eu ouvi a voz de Cristine. Como? Como ela estava ali? - O que você fez Grace? - eu não falava nada, só olhava pra ela tão assustada quanto, eu estava em transi. - como você pode? - ela chorava, se debruçou no corpo dele e chorava compulsivamente chamando por ele.
- Eu sinto muito - foi a unica coisa que consegui dizer, ela tirou uma arma que estava na roupa dele,- então, eu era a próxima vitima - se levantou e apontou para mim. Eu fiquei perplexa, não acreditando que ela seria capaz, mas eu também não seria capaz certo? e mesmo assim eu o fiz. Sem pensar duas vezes, ele puxou o gatilho e deu um tiro certeiro no meu peito. Eu olhei pra ela com os olhos cheios de lagrimas. Muitas coisas viam na minha cabeça o tempo todo. Minha vida passava em flashes. Minha mãe tocando para mim, Peter fazendo e dizendo coisas horriveis. E a ultima coisa que veio na minha cabeça foi ele.
Justin POV's
Não conseguia dirigir, pensava somente nela e no que ela seria capaz. Parei o carro no estacionamento estasiado pelo momento que havia passado. Encostei minha cabeça no banco e tudo passava em minha mente, seu sorriso, suas lagrimas. Logo, pude ouvi uma sequencia de dois tiros. Estava feito. Fechei meus olhos e respirei fundo. No que ela havia se transformado? Ela pegou todas as lagrimas e dores que tinham em seu peito e transformou nesse monstro. Mas não podia culpa-la, não podia não dar razão. Logo, ouvi um novo tiro. O que estava acontecendo? Liguei o carro e direcionei meu percurso até o local que havia deixado-a. Parei o carro de qualquer jeito e entrei, com medo do que podia ver. Tinha medo, e acho que nunca senti um medo tão forte dominar o meu ser. Entrei no local e dois corpos estirados nos chão, um dele e o outro dela... Logo, corri até seu corpo, ele estava acordada, mas pálida, gélida e soada. Ela sorriu ao me ver.
- Eu sinto muito - ela disse sorrindo - eu te amo tanto, é tão bom saber que você vai ser a ultima imagem que verei - ela disse sorrindo, um sorriso lindo, mas ao mesmo tempo triste.
- Não diga bobagens Grace, você tem muito para viver ainda. - eu disse com uma dor em meu peito.
Ela negou - não vou, eu sei que não, só quero que diga que me ama, se assim for, e que sempre vou ser uma lembrança boa para você.
- eu te amo Grace, mas você tem que prometer que vai ficar comigo para sempre.
- Nos seus sonhos, eu prometo te visitar - ela disse e logo se calou.
Eu perdi a minha Grace, e a culpa era toda minha.
-.-
Ela estava na UTI, as chances eram poucas mas não descartáveis. Cristine estava aqui também, ela havia tentado se matar logo em seguida, as chances dela era melhores, e ela não iria para a cadeia, alegaram ser auto-defesa. Grace podia ficar em coma por anos e anos, eu nunca desistiria dela. Bea estava junto comigo no hospital, me dando apoio.
- Justin, a culpa não é sua, ela sabia os riscos.
- Eu não devia ter deixado ela ter feito essa loucura.
- Bieber, Bieber. Você foi um anjo na vida dela, mas até os anjos falham.
Eu não podia acreditar, eu só podia ve-la pelo vidro, e talvez nunca mais pudesse toca-la e te-la para mim. Era a pior tortura do mundo. Eu queria estar no lugar dela, seria tão mais fácil.
Passava os dias e as noites na sala de espera, e ninguém me tirava dali, até falavam que era para mim descaçar, mas a verdade é que eu nunca ficaria sossegado sabendo que ela poderia morrer a qualquer momento, que ela estava morta e viva ao mesmo tempo. Eu só queria abraça-la e dizer que tudo ia ficar bem. Eu queria ser o motivo pelo qual ela não desistiria, o motivo de seus sorrisos e nunca de suas lagrimas.
O doutor logo chegou na sala de espera.
- Quem esta com Grace Linton?
- Eu, eu sou seu namorado.
- Ela acordou - ele disse com um sorriso - mas as noticias não são tão boas.
Como não? Minha Grace acordou certo? Isso já era a melhor noticia que eu poderia receber não é mesmo?
- Como não? - questionei.
- Me acompanhe
Segui ele até o quarto em que levaram ela, ele mandou eu entrar, levei minha mãe lentamente até a maçaneta e girei. Ao abrir a porta, não encontrei-a na cama, ela estava na janela, olhando a chuva que não parava de cair.
- Ela não fala nada, mal come e sempre olha para o nada, sem desviar o olhar. Ela sofreu emoções muito fortes e surtou. É como se desse um curto nela. Ela vai ser internada em uma clinica psiquiátrica. Sera a unica solução.
- Tudo bem - eu disse e comecei a andar até ela, a abracei de lado. - eu prometi guardar o melhor de você e assim farei, eu nunca te abandonarei, eu te amo muito Grace, volta pra mim, fica comigo, não me abandona, você é meu ar, meu mundo, minha vida. Eu preciso de você pra conseguir atravessar esse mar louco que se chama vida. Eu preciso do seu sorriso todos os dias. Volta pra mim. - ela nem moveu-se, nem piscou, continuou intacta. Isso partiu meu coração em milhões de pedaços.
-.-
Foi a melhor saída, a unica solução. Poderíamos ter feitos muitas coisa. Deixado ela naquele quarto, a deixado do jeito que esta. Abandonado-a. Mas minha mãe me ajudou e conseguimos uma boa clinica para ela. Ela ficaria um mês. E depois, sairia. Eu estava esperançoso, ela iria conseguir se recuperar rápido mas passou um mês e nada. Eles iriam desistir dela, mas insistimos para eles não fazerem isso. E o tempo foi passando, minhas esperanças ia passando também. Já não acreditava que ela poderia se recuperar, já não acreditava que ela voltaria para mim. Mas eu não queria desistir dela, do nosso amor.
Muitas pessoas falavam que era o melhor a fazer. Desistir. Mas eu era a unica pessoa que estava ao seu lado, a unica pessoa no mundo todo que se importava. Como eu podia abandona-la? Eu não podia. Mas isso estava indo longe de mais. Todos diziam que eu precisava tomar uma decisão, e por mais duro que fosse, eu precisava seguir minha vida.
Como todos os dias, segui até a clinica e encontrei ela, no mesmo lugar. Sentada em uma cadeira embaixo de uma arvore vendo o lago que tem lá, ela olha aquilo com uma sinceridade no olhar indescritível. Me aproximei dela e beijei sua bochecha. Peguei em sua mão e olhei para ela.
- Grace, faz tempo que você esta aqui, não é mesmo? Você sabe o quanto eu tenho vindo aqui nos últimos meses. Tenho vindo aqui, na esperança de te ver boa, e voltar a ser o que era antes. Talvez, só talvez, isso não seja possível e você sempre esteja aqui. Mas, eu tenho que seguir minha vida certo? Eu congelei no tempo e parei minha vida por 1 ano. Tenho vivido em função de você o tempo todo. Eu não quero desistir de você, eu não posso. Mas eu tenho que seguir minha vida, eu sei, vai ser doloroso para ambos, mas é necessário Eu só preciso de um sinal, um movimento, uma palavra... qualquer coisa que mostre que você vai se recuperar. Eu sei que você esta ali Grace, eu sinto isso. Não me faça ter de abandona-la. Mostre-me, me de um sinal. Eu te amo tanto e não quero ter que deixar você, e saiba que vou te amar pra sempre, pois esse é o sentimento mais verdadeiro que tenho dentro de mim. - Respirei fundo, esperei por um momento, e nada. No fundo eu sempre soube que ela não iria responder, mas eu não queria deixa-la, mas era necessário. A vida segue. - Tudo bem, esse é um adeus, quem sabe, a gente se encontre no final. Eu te amo - e dito isso, eu senti, ela apertando minha mão. Olhei para ela e lagrimas corriam em seu rosto compulsivamente. Não pude deixar de sorrir. - Eu te amo - Ela sorriu, e apertava cada vez mais minha mão, e eu senti dentro de mim uma coisa muito forte que nada nem ninguém iria conseguir mudar, eu amava ela tanto. E eu sei que estávamos juntos novamente.
FIM
E ae povo, o que acharam? eu sei que queria um final mais feliz e tal, mas a vida nem sempre é como queremos, e pode ser uma história fictícia mas devemos sempre ter isso em mente, nada é como queremos.
Abuso é algo muito serio, se você sabe de algum caso ou até mesmo é vitima, não exite em denunciar.
Espero que tenham gostado, eu escrevi com muito carinho e espero sinceramente que consegui atingir as expectativas. Eu quero pedir para que todas vocês comentem o que acharam do final, vai ser muito importante para mim.
Se quiserem perguntar qualquer coisa sobre o final é só me procurar na ask polianakl
Beijos da Poli - @withsw4g
- O que é isso? - ele disse olhando para mim, e para a arma que estava no banco do carro, ele não tinha coragem de pegar na mão.
- Eu preciso fazer isso... - eu disse como em um sussurro
- Não. Você não precisa. Isso é loucura.
- Desculpa, mas eu vou fazer isso, e você não vai me impedir.
- Tudo bem, faça o que quiser, mas não conte comigo. - ele disse e virou o rosto olhando para a rua, senti a dor em seus olhos.
Peguei a arma do banco, prendi na minha roupa e fechei a porta, assim que fechei ele acelerou o carro, sem olhar para trás.
As lagrimas eram mais fortes do que eu, era quase impossível Eu sabia que ia perde-lo, mas era um risco que corria, e independente de qualquer coisa, foi o certo.
Redirecionei meu caminho até o galpão, com a arma escondida no mesmo local de antes. Empurrei a grande porta, encontrando Peter sentado lá, de costas. Era uma ótima oportunidade certo? Liguei o gravador, ele ainda não tinha me notado.
Limpei a garganta chamando a atenção, ele rapidamente olhou para trás, um sorriso diabólico se formou em seus lábios.
- Oi órfã - ele disse com aquele sorriso sempre em seu rosto.
- E ae assassino - eu disse entrando no joguinho - qual vai ser sua próxima vitima?
Ele deu um riso de lado. - Não sei... Estava aqui justamente analisando as possibilidades.
- Nossa, que bom. Você fez isso com minha mãe também? analisou pra ver se ela seria uma boa vitima? - eu estava sendo o mais fria possível, precisava induzi-lo a verdade.
- Não, eu conheci ela por acaso, ela se apaixonou, não tenho culpa se sou irresistível.
- Se fosse irresistível teria me conquistado e não em abusado.
- É você tem razão, mas foda-se o que ta feito, ta feito.
Respirei fundo, segurando as lagrimas ao máximo.
- Eu só queria entender, o porquê.
- Grace, Grace. Você sempre foi uma menininha muito charmosa, eu não resistir.
- Isso é doentio - meu estomago se revirou e senti uma repulsa.
- É o que dizem - ele disse com um sorriso sacana no rosto - mas então, você quer relembrar os velhos tempos?
- Cala boca, eu tenho nojo de você - eu explodi, já não estava conseguindo levar isso muito longe, já tinha conseguido a confissão.
- Sabe Grace, eu fico me perguntando. Por que você nunca me denunciou? Aí eu me lembro, você é fraca que nem sua mãe. E sabe, você não vai me denunciar, mesmo com esse gravador ali, acha que não percebi? Sabe por que? Porque eu sei cada passo seu, eu sei do seu namoradinho e sei dos encontros que vocês tinham e tem. Se achou mais esperta? Esta enganada.
Engoli em seco. "droga"
- E você Grace, não vai abrir a boca se não, muito sangue vai rolar. Todas as pessoas a sua volta iram pagar, seus amigos, seu namorado, seus professores, e todas as pessoas da sua escola e você vai sofrer muito sabendo que foi responsável pela morte de todas as pessoas do seu facebook, e depois de se torturar por muito tempo, eu vou te matar.
- Eu não tenho medo de você
- Serio? A não tem? Você sempre teve medo, nunca teve um vida social. Igualzinha a vadia da sua mãe que comia na minha mão - já não contia as lagrimas, falar da minha mãe é uma coisa, agora chama-la de vadia é outra completamente diferente - ou você acha que ela sabe quem é seu pai? - nunca soube quem ele é, talvez foi o melhor, ou não. Não sei, qualquer coisa seria melhor do que esse cara.
- Cala sua boca, você não tem moral pra falar dela - eu já gritava e chorava
- Órfã da vadia - eu já não aguentava mais, em um golpe rápido passei a mão nas minhas costas e tirei a arma, apontei pra ele e dei dois tiros no peito. Ele passou a mão no sangue e olhou para mim surpreso, e abriu um sorriso - igualzinha a mim. - dito isso ele cai no chão.
Meu corpo começou a pesar e cai de joelhos no chão. Ele tinha razão, eu estava me comportando igual a ele, mas eu não era assim era? Eu estava me sentindo a pior pessoa do mundo. Como eu pude fazer isso?
- Pai... - eu ouvi a voz de Cristine. Como? Como ela estava ali? - O que você fez Grace? - eu não falava nada, só olhava pra ela tão assustada quanto, eu estava em transi. - como você pode? - ela chorava, se debruçou no corpo dele e chorava compulsivamente chamando por ele.
- Eu sinto muito - foi a unica coisa que consegui dizer, ela tirou uma arma que estava na roupa dele,- então, eu era a próxima vitima - se levantou e apontou para mim. Eu fiquei perplexa, não acreditando que ela seria capaz, mas eu também não seria capaz certo? e mesmo assim eu o fiz. Sem pensar duas vezes, ele puxou o gatilho e deu um tiro certeiro no meu peito. Eu olhei pra ela com os olhos cheios de lagrimas. Muitas coisas viam na minha cabeça o tempo todo. Minha vida passava em flashes. Minha mãe tocando para mim, Peter fazendo e dizendo coisas horriveis. E a ultima coisa que veio na minha cabeça foi ele.
Justin POV's
Não conseguia dirigir, pensava somente nela e no que ela seria capaz. Parei o carro no estacionamento estasiado pelo momento que havia passado. Encostei minha cabeça no banco e tudo passava em minha mente, seu sorriso, suas lagrimas. Logo, pude ouvi uma sequencia de dois tiros. Estava feito. Fechei meus olhos e respirei fundo. No que ela havia se transformado? Ela pegou todas as lagrimas e dores que tinham em seu peito e transformou nesse monstro. Mas não podia culpa-la, não podia não dar razão. Logo, ouvi um novo tiro. O que estava acontecendo? Liguei o carro e direcionei meu percurso até o local que havia deixado-a. Parei o carro de qualquer jeito e entrei, com medo do que podia ver. Tinha medo, e acho que nunca senti um medo tão forte dominar o meu ser. Entrei no local e dois corpos estirados nos chão, um dele e o outro dela... Logo, corri até seu corpo, ele estava acordada, mas pálida, gélida e soada. Ela sorriu ao me ver.
- Eu sinto muito - ela disse sorrindo - eu te amo tanto, é tão bom saber que você vai ser a ultima imagem que verei - ela disse sorrindo, um sorriso lindo, mas ao mesmo tempo triste.
- Não diga bobagens Grace, você tem muito para viver ainda. - eu disse com uma dor em meu peito.
Ela negou - não vou, eu sei que não, só quero que diga que me ama, se assim for, e que sempre vou ser uma lembrança boa para você.
- eu te amo Grace, mas você tem que prometer que vai ficar comigo para sempre.
- Nos seus sonhos, eu prometo te visitar - ela disse e logo se calou.
Eu perdi a minha Grace, e a culpa era toda minha.
-.-
Ela estava na UTI, as chances eram poucas mas não descartáveis. Cristine estava aqui também, ela havia tentado se matar logo em seguida, as chances dela era melhores, e ela não iria para a cadeia, alegaram ser auto-defesa. Grace podia ficar em coma por anos e anos, eu nunca desistiria dela. Bea estava junto comigo no hospital, me dando apoio.
- Justin, a culpa não é sua, ela sabia os riscos.
- Eu não devia ter deixado ela ter feito essa loucura.
- Bieber, Bieber. Você foi um anjo na vida dela, mas até os anjos falham.
Eu não podia acreditar, eu só podia ve-la pelo vidro, e talvez nunca mais pudesse toca-la e te-la para mim. Era a pior tortura do mundo. Eu queria estar no lugar dela, seria tão mais fácil.
Passava os dias e as noites na sala de espera, e ninguém me tirava dali, até falavam que era para mim descaçar, mas a verdade é que eu nunca ficaria sossegado sabendo que ela poderia morrer a qualquer momento, que ela estava morta e viva ao mesmo tempo. Eu só queria abraça-la e dizer que tudo ia ficar bem. Eu queria ser o motivo pelo qual ela não desistiria, o motivo de seus sorrisos e nunca de suas lagrimas.
O doutor logo chegou na sala de espera.
- Quem esta com Grace Linton?
- Eu, eu sou seu namorado.
- Ela acordou - ele disse com um sorriso - mas as noticias não são tão boas.
Como não? Minha Grace acordou certo? Isso já era a melhor noticia que eu poderia receber não é mesmo?
- Como não? - questionei.
- Me acompanhe
Segui ele até o quarto em que levaram ela, ele mandou eu entrar, levei minha mãe lentamente até a maçaneta e girei. Ao abrir a porta, não encontrei-a na cama, ela estava na janela, olhando a chuva que não parava de cair.
- Ela não fala nada, mal come e sempre olha para o nada, sem desviar o olhar. Ela sofreu emoções muito fortes e surtou. É como se desse um curto nela. Ela vai ser internada em uma clinica psiquiátrica. Sera a unica solução.
- Tudo bem - eu disse e comecei a andar até ela, a abracei de lado. - eu prometi guardar o melhor de você e assim farei, eu nunca te abandonarei, eu te amo muito Grace, volta pra mim, fica comigo, não me abandona, você é meu ar, meu mundo, minha vida. Eu preciso de você pra conseguir atravessar esse mar louco que se chama vida. Eu preciso do seu sorriso todos os dias. Volta pra mim. - ela nem moveu-se, nem piscou, continuou intacta. Isso partiu meu coração em milhões de pedaços.
-.-
Foi a melhor saída, a unica solução. Poderíamos ter feitos muitas coisa. Deixado ela naquele quarto, a deixado do jeito que esta. Abandonado-a. Mas minha mãe me ajudou e conseguimos uma boa clinica para ela. Ela ficaria um mês. E depois, sairia. Eu estava esperançoso, ela iria conseguir se recuperar rápido mas passou um mês e nada. Eles iriam desistir dela, mas insistimos para eles não fazerem isso. E o tempo foi passando, minhas esperanças ia passando também. Já não acreditava que ela poderia se recuperar, já não acreditava que ela voltaria para mim. Mas eu não queria desistir dela, do nosso amor.
Muitas pessoas falavam que era o melhor a fazer. Desistir. Mas eu era a unica pessoa que estava ao seu lado, a unica pessoa no mundo todo que se importava. Como eu podia abandona-la? Eu não podia. Mas isso estava indo longe de mais. Todos diziam que eu precisava tomar uma decisão, e por mais duro que fosse, eu precisava seguir minha vida.
Como todos os dias, segui até a clinica e encontrei ela, no mesmo lugar. Sentada em uma cadeira embaixo de uma arvore vendo o lago que tem lá, ela olha aquilo com uma sinceridade no olhar indescritível. Me aproximei dela e beijei sua bochecha. Peguei em sua mão e olhei para ela.
- Grace, faz tempo que você esta aqui, não é mesmo? Você sabe o quanto eu tenho vindo aqui nos últimos meses. Tenho vindo aqui, na esperança de te ver boa, e voltar a ser o que era antes. Talvez, só talvez, isso não seja possível e você sempre esteja aqui. Mas, eu tenho que seguir minha vida certo? Eu congelei no tempo e parei minha vida por 1 ano. Tenho vivido em função de você o tempo todo. Eu não quero desistir de você, eu não posso. Mas eu tenho que seguir minha vida, eu sei, vai ser doloroso para ambos, mas é necessário Eu só preciso de um sinal, um movimento, uma palavra... qualquer coisa que mostre que você vai se recuperar. Eu sei que você esta ali Grace, eu sinto isso. Não me faça ter de abandona-la. Mostre-me, me de um sinal. Eu te amo tanto e não quero ter que deixar você, e saiba que vou te amar pra sempre, pois esse é o sentimento mais verdadeiro que tenho dentro de mim. - Respirei fundo, esperei por um momento, e nada. No fundo eu sempre soube que ela não iria responder, mas eu não queria deixa-la, mas era necessário. A vida segue. - Tudo bem, esse é um adeus, quem sabe, a gente se encontre no final. Eu te amo - e dito isso, eu senti, ela apertando minha mão. Olhei para ela e lagrimas corriam em seu rosto compulsivamente. Não pude deixar de sorrir. - Eu te amo - Ela sorriu, e apertava cada vez mais minha mão, e eu senti dentro de mim uma coisa muito forte que nada nem ninguém iria conseguir mudar, eu amava ela tanto. E eu sei que estávamos juntos novamente.
FIM
E ae povo, o que acharam? eu sei que queria um final mais feliz e tal, mas a vida nem sempre é como queremos, e pode ser uma história fictícia mas devemos sempre ter isso em mente, nada é como queremos.
Abuso é algo muito serio, se você sabe de algum caso ou até mesmo é vitima, não exite em denunciar.
Espero que tenham gostado, eu escrevi com muito carinho e espero sinceramente que consegui atingir as expectativas. Eu quero pedir para que todas vocês comentem o que acharam do final, vai ser muito importante para mim.
Se quiserem perguntar qualquer coisa sobre o final é só me procurar na ask polianakl
Beijos da Poli - @withsw4g
sexta-feira, 24 de maio de 2013
G4L-Capitulo 21- Gangster for life
"Duvide que as estrelas sejam fogo. Duvide que o sol se mova. Duvida que a verdade seja mentira. Mas nunca duvide do meu amor."
(Cartas Para Julieta)
Drake Mode ON
Cheguei na cidade antes do previsto e ainda tive que esperar
aquele cara vir ao meu encontro. O lugar
em que estava hospedado era mais que horrível, eu estava até pensando em dar
uma vassoura pro pessoal daqui. Mentira dou presente pra ninguém não. A não ser
minha querida Megan.
A porta por fim foi aberta com força
-Drake certo? – o cara perguntou
-certo- respondi sem humor
-Sou Poll
-Podemos pular a parte das apresentações e partir pra
parte interessante
-MOLEQUE VOCÊ SABE COM QUEM TA FALANDO.
-De que se importa? Se fosse tão bom já teria resolvido
tudo.
-Você vai ganhar uma grana por isso
-Espero que você tenha um bom plano, não vendi minha casa de
varde
-eu já disse que você vai ganhar um bom dinheiro
-Não quero dinheiro –disse sério
-Ah moleque –revirou os olhos –o que vai querer?
-Ser seu braço direito
-riu- meu braço direito? Você ta louco?
-Ou isso ou eu não participo da tua parada
-Você não quer rever a Megan?
-Foda-se aquela vadia. –dei de ombros- e aquele rato que ela
chama de filha –riu
-É uma linda menina
-Quando crescer ela será bem mais útil –disse rindo –mas
voltando. Só estou dentro se eu ser seu braço direito
-tudo bem
Dias depois
Megan Mode On
-Aff você sempre esquece de alguma coisa –Justin reclamou
-é rapidinho amor- disse passando minhas mãos por sua nuca
-5 segundos Megan
-Mas não dá nem pra chegar na escada nesse tempo –beijei o
canto de sua boca
-1 minuto -rolou os olhos- no Maximo dois.
-Ok –disse depositando um beijo em seus lábios.
Virei me e caminhei até a porta de entrada
-Ei Megan-gritou
-O que?
-Rebola mais pra esquerda que a direita ta caindo. Gostosa
–gargalhou
-Vai se fuder –disse mandando dedo pra ele
Era o típico do Justin fazer essas piadinhas. Nesses últimos
dias ele estava assim. Brincalhão e mais leve. Ele estava trabalhando duro para
pegar Poll e o sucesso de seus planos estava deixando ele mais “feliz”.
Nossas brigas tinham diminuído e isso era extremamente bom.
Ao abrir a porta do quarto meu corpo todo tremeu ao ver
aquele corpo deitado na minha cama. Pisquei algumas vezes tentando apagar aquela imagem da minha mente,
mas não. Ao abrir meus olhos a imagem volto a aparecer. E a cada segundo meu
medo aumentava.
Mas não era real, não podia ser real. Ele estava morto!
Estou ficando louca só pode. Drake estava morto. Morto! E morto não podia estar
na minha cama.
-Olá Megan –disse risonho- Lembra de mim? Voce costumava me
chamar de ‘amor’- ele disse se aproximando e eu apenas engoli em seco sem
conseguir dizer nada – eu parti e te deixei para trás, mas agora eu voltei –ele
se aproximava cada vez mais –você sabe! Nossa historia não podia acabar daquela
forma –suas mãos tocaram meu rosto me fazendo arrepiar e dar um passo para
trás.
-Você está morto – disse mais para mim do que para ele ouvir
-Não estou meu amor –ele tocou meu rosto novamente e colou
nossas testas –eu voltei para você –disse colando nossos lábios
-Não –gritei com nojo
-Não faça assim Meg –tento se aproximar mais
-Sai sai sai –gritei na esperança de aquilo fosse apenas um
pesadelo
-Não faça assim Megan
Ele pegou meus braços com força e me prensou na parede
enquanto ia me beijando. O nojo corria pelo meu sangue, senti meus olhos se
umedecerem com as lagrimas se formando e a raiva pulsar em meu peito.
Tentei me afastar mas ele era mais forte e minha luta era
inútil. Esquivar-me de seus beijos ficava cada vez mais difícil, não por que
ele me seduzia, mas sim pela força que ele colocava sobre mim.
-Justin –gritei
-Não grite Megan –ordenou Drake – acabamos de começar Love
Drake jogou meu corpo com força no chão e atingiu meu rosto
com uma de suas mãos
-Vamos começar de leve tá amor? –falou sínico
Drake passou longos segundos dando tampas no meu rosto
enquanto lagrimas escorriam com mais intensidade. Ele então começou a tirar
minhas roupas.
A cada botam que ele abria, a cada toque dele eu pedia para
que um tiro acerta-se bem no meio da minha testa.
Eu sentia nojo, eu tinha nojo dele e eu estava sentindo nojo
de mim mesma por já ter me deitado com ele.
-Justin-gritei novamente
-Ei amorzinho, você tem certeza que quer que seu amante nos
veja assim?
Eu não conseguia responder, eu queria sair dali, mas eu não
conseguia.
Desviei meus olhos para qualquer lugar naquele cômodo para
não ter que ver Drake se despir na minha frente. Eu sentia o nojo percorrer
todo meu corpo novamente.
Ele por fim tirou minha ultima peça e começou a me penetrar.
Eu chorava a cada entocada, eu chorava a cada toque, a cada beijo. Eu tinha
nojo daquele homem. Ele tinha que parar.
-Você sabe... eu vi a nossa ratinha –nessa hora eu esqueci
completamente como se respirava- ela é linda, mas está um pouco machucada. –Machucada
minha menina estava machucada.
Minha mente gritava por socorro quando a voz dele me fez ter
um pouco de esperança.
-Vixi parece que seus amante é impaciente e está vindo para
cá.
A porta do quarto foi aberta e eu só pude ver os olhos
raivosos de Justin e a risada debochada de Drake.
-Que diabos está acontecendo aqui?
-Olha quem chegou –ele disse com gostinho de vitoria.
Eu não sei como aconteceu mas em poucos segundos Justin voou para cima de Drake. A fúria de
Justin era visível a milhares de metros, e quando aqueles olhos focaram em mim
deixando Drake quase desmaiado no chão eu suspirei.
-Que porra você está fazendo com esse cara? –Justin gritou
correndo até mim.
Não de novo não. Gritei no interior de minha mente.
Drake rapidamente se arrastou até suas roupas, retirando uma
arma do bolso do seu casaco. Justin me olhava furioso e com o canto dos olhos
observei Drake mirar na direção dele.
Não pensei duas vezes antes de me jogar sobre o corpo de
Justin e levar nossos corpos ao chão.
O barulho que a bala fez ao se chocar com qualquer coisa
naquele cômodo me fez sentir uma alivio por ter nos mantido ‘salvo’
Justin rapidamente rolou no chão saindo de baixo de mim e
acertando Drake com um chute no estomago.
Justin pegou a arma que estava em suas mãos e mirou para
ele.
-Se vista –ordenou
Sequei minhas lagrimas e acenti pegando minhas roupas.
-Você não tem noção Megan –Drake disse – Eu sou foda, você
não tem noção. –Justin o chutou novamente fazendo com que ele fizesse uma pausa
–eu sobrevivi naquele acidente, eu me mantive vivo. Eu entreguei Amy ao Poll
porque eu não suportava aquele choro e eu tinha uma divida com ele. Eu sai no
mundo, eu desapareci e todos acharam que eu estava morto. Mesmo de longe eu
sabia cada passo seu. Dos caras com quem saiu, de que estava pagando a divida
que deixei, e que se encontrou com esse cara ai – eu não podia impedir que as
lagrimas caíssem- você foi idiota, se arriscar por causa daquele verme?
-Cala boca- gritei
-E então chegou a minha hora de voltar –riu- e tive a oportunidade
de transar com você antes de finalmente morrer. Você é uma vadia Megan, sempre
foi. Por que que tipo de mulher direita vai pra cama com um cara aos 14 anos?
Você é uma prostituta barata Megan.
A cada palavra dele, mais lagrimas caiam. Eu era uma vadia,
isso eu não podia negar. E tudo começou a dar errado desde o momento em que
nossos olhares se cruzaram pela primeira vez.
Justin me olhou e fez menção para que me aproximasse e assim
fiz.
Justin entregou a arma em minhas mãos me dando a
oportunidade de acabar com a vida de quem acabou com a minha. Mas eu apenas
peguei a arma coloquei na cintura e segui em direção a porta.
Me virei para ele engatilhei a arma e disparei dois tiros,
vendo uma poça de sangue se formar em volta do corpo dele. Assoprei a ‘boca’ da arma e guardei na
cintura novamente vendo Justin abrir um sorriso enorme.
Eu lambo a arma
Quando termino
Porque sei
Que a vingança é doce
Muito doce
-É disso que o papai gosta –disse antes de selar nossos lábios.
Me separei rapidamente de Justin ao ouvir um barulho e em
seguida ver a imagem de Poll na escada de minha casa. Meus olhos e de Justin se
arregalarem e então começaram a ser disparados tiros de tudo quanto é lado.
Me abaixei rapidamente assim como Justin.
-Entra no quarto e pega uma arma lá.
-que?
-anda Megan –falou impaciente – faz o que to mandando
-você não pode se salvar apenas com esse revolver de merda –fiz
um esfoço para não gritar
-anda Megan
Fiz o que Justin pediu e então os tiros do lado de fora
ficaram mais intensos. Peguei a melhor arma que pude ver ali e voltei correndo
para perto da porta.
Com a mão na maçaneta da porta dei a ultima olhada para o
corpo do desgraçado e pude ver um celular junto a suas calças.
Corri até lá e peguei o mesmo. O ultimo numero chamado
estava com o nome Poll. Essa era minha chance.
Peguei uma peça de roupa colocando sobre o aparelho para
disfarçar a voz e disquei o numero. Poll não demorou para atender
-Caralho onde você está Drake? -morto pensei
-A Megan ela ta fugindo. Corre pro lado de fora, atrás da
casa. Corre –disse e desliguei
Esperei um tempo antes de abrir a porta e sair agachada do
quarto encontrando Justin no mesmo local.
-Caralho você demorou –Justin rosnou
-Poll está fora da casa, ele foi pra lá. É a sua chance
-Você está brincando? –o sorriso dele era enorme
-Não –selei nossos lábios rapidamente –agora vai. Eu fico
com ele.
Eu não podia negar eu estava com medo , mas eu precisava me
livrar desses caras. Eu treinei eu sei como fazer, vai dar tudo certo eu tenho
certeza.
Justin Mode On
Sai da casa assim como Megan me falou. Foi difícil sair e
deixa-la lá, mas ela consegue eu acredito nela.
Ao observar Poll completamente distraído mirei exatamente no
meio da sua cabeça e comecei a me aproximar. Eu nunca tive uma oportunidade
dessas.
-Olá Poll – disse rindo o fazendo virar para mim rapidamente
-Bieber? –era possível perceber um pouco de medo em seu tom
de voz. Ele sem seus caras não era nada.
-Você sempre achou que iria me pegar não é? Mas você tem que
entender que eu sou o melhor
-Eu consegui acabar com todos seus caras sem ser percebido –disse
orgulhoso
-tenho certeza que minha mulher vai dar conta dos seus
também
-Se Drake não a pegar primeiro –falou debochado
-Drake? –ri- Desculpa lhe informar mas esse já ta sentado no
colo do diabo a um bom tempo.
-Como?- engoliu em seco –DESGRAÇADA-gritou
-Baixa bola ai amigão –falei acertando seu pé
-Filho da puta –gritou
-Unha encravada? –falei debochado acertando seu outro pé –Onde
está a menina?
-Que menina? –perguntou
-a minha vó Poll
-sei lá deve ta sendo devorada por minhocas. Ou nem minhoca
quer por ser sua parente –riu debochado
-Fala logo merda –gritei
-Se quiser a menina vai ter que procurar
-a é? – Mirei seus pés novamente acertando um tiro em cada
um fazendo com que Poll desce alguns pulinhos. Aquilo era divertido pra
caralho. –fala –gritei acertando um tiro na sua perna –eu to perdendo a paciência
–acertei seu braço
-Km 5 primeiro galpão –gritou desesperado. Idiota
-valeu –agradeci antes de acerta uma bala em cheio no seu
coração
Me virei para casa vendo Megan vir correndo em minha
direção.
-eu consegui –ela gritou pulando em meus braços –eu consegui
–gritou novamente me fazendo rir
-você é a melhor –falei beijando seu pescoço
-eu sou a melhor nessa porra –gritou me fazendo rir
novamente –você matou ele?
-um tiro em cheio no coração do velho –disse rindo
-Você é o melhor –gritou antes de me beijar com vontade.
Parti o beijo com um sorriso nos lábios.
-vem temos uma coisa pra pegar de volta
Megan me olhou confusa mas não exitou em me seguir até o
carro. Antes de entrar no carro voltei e
mirei novamente em Poll antes de disparar outra bala.
-Porque fez isso? Ele já ta morto –disse confusa
-só pra ter certeza que ele não vai ressuscitar – disse fazendo
ela rir
[...]
Megan Mode On
Não entendi o motivo daquilo justo no momento em que tinha
milhares de corpos espalhados por todo canto daquele lugar.
-Justin por que saímos de lá com aquele povo todo lá?
-Já mandei mensagem pro Ryan
-Ah sim o que ele poderá fazer?
-colocar fogo lá
-Colocar fogo? –gritei
-não podemos mais ficar lá. –deu de ombros
-e pra onde vamos
-que tal México? –sugeriu
-Hmm acho que posso gostar. –pensei-mas porque vamos sair
daqui?
-Poll morreu, logo a policia e todos vão saber. Não é mais
seguro aqui.
-Hm entendo
Me permaneci calada todo trajeto ao desconhecido. Justin
dirigia por ruas desertas e isso não estava me agradando.
- Que diabos viemos fazer aqui? –disse observando o lugar
horroroso que Justin havia parado
-Entra – ordenou
-Ta louco? –gritei –não vou entrar ai
-entra – continuou firme –você não vai se arrepender. –Justin
beijou meus lábios rapidamente me encorajando a entrar no lugar – toma –disse me
entregando uma arma –se tiver alguém lá tu mete bala
-não precisa me dizer o que fazer –revirei os olhos
-daqui a pouco eu entro
Concordei e desci do carro e caminhei até o galpão e passos
curtos. Algo me dizia para seguir em frente e entra mas algo me dizia que era
melhor ficar aqui e não se arriscar.
Parada em frente a pequena porta relutei contra a vontade de
voltar pro carro.
Empurrei a porta com força fazendo que teias de arranhas
grudacem na minha mão
-credo –limpei minhas mãos na calça jeans e dei a ultima
olhada pro Justin que agora estava do lado de fora do carro me observando.
Entrei nu lugar escuro e completamente destruído ainda
tentando entender o porque Justin me mandou entrar ali. Corri meus olhos pelo
local fixando em um corpo, pequeno, preso por uma corda. Era.. era a minha
pequena.
Meus olhos se umedeceram de imediato e levei minha mão a
boca. Corri até ela e a abracei
-mamãe –ela susurrou
-filha –sussurei sem conseguir controlar minhas lagrimas.
Eu não podia acreditar, eu finalmente a encontrei, eu
finalmente tenho ela em meus braços novamente.
-eu te amo, eu te amo –sussurrei enquanto a enchia de beijo
Eu não sabia o que pensar. Desencontros e encontros,sorriso,
lagrimas,medo, emoção,coragem,superação. Antes uma vontade agora uma realidade.
Ela era a razão de eu estar seguindo em frente, ela nunca me deixou desistir. E
agora eu a tinha pra hoje,amanhã e para o resto dos tempos. Por que mais nada
vai tirar ela de mim, ela era a minha pequena,a minha pequena Amy.
O amor ele não tem limites, ele ultrapassa barreiras até o
reencontro. E quando isso acontece você sente aquela partezinha morta dentro de
você reviver. Você se sente completa, e
as lagrimas não são mais por motivos de tristeza mas sim de felicidade.
-eu tive medo mamãe
-eu estou aqui agora, Nunca, ninguém mais vai nos separar
pequena. – disse beijando sua bochecha.
Peguei em meu colo aquele pequeno ser e sai do galpão me
sentindo a pessoa mais feliz do mundo.
[...]
Estava sentada ao lado de Justin no jatinho particular dele,
observando cada detalhe do céu, e pensando e como as mudaram.
-eu amo você –disse me virando para ele
-eu também amo você –ele disse sorrindo
Encostei minha cabeça em seu ombro e fitei nossas mãos
juntas.
-Meg –ele me chamou
-Oi?
-O que aconteceu em Vegas fica em Vegas -disse sorrindo e piscando
Amor é fogo que arde
sem se ver;
É ferida que dói e não
se sente;
É um contentamento
descontente;
É dor que desatina sem
doer.
É um não querer mais
que bem querer;
É um andar solitário
entre a gente;
É nunca contentar-se
de contente;
É um cuidar que se
ganha em se perder.
É querer estar preso
por vontade
É servir a quem vence
o vencedor,
É ter com quem nos
mata lealdade.
Mas como causar pode
seu favor
Nos corações humanos
amizade;
Se tão contrário a si
é o mesmo amor?
Luís de Camões
sábado, 18 de maio de 2013
G4l- Capitulo 20-Cold Case love
"Não importa o quanto algo nos machuca, às vezes se livrar dele dói mais ainda."
(Grey's Anatomy?)
Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Me
sentia tão bem, leve, eu não sabia explicar. Ele se mostrava outra pessoa
nesses últimos dias, e como ele mesmo disse estamos juntos nessa.
Nesses últimos dias, estávamos nos cuidando ao Maximo. Justin controlava seus esquemas enquanto eu
recusava todas as noitadas dos caras
que me ligavam. Agora eu tinha apenas um cara para ir para cama. E eu posso
dizer que ele era o cara.
Drake Mode ON
Peguei a ultima mala e a coloquei no banco de trás do carro.
Tateei o bolso da calça a procura das chaves. Sentei dando a partida logo em
seguida.
Saindo na estrada principal liguei o radio em que tocava uma
musica que eu não fazia questão de saber o nome e nem o cantor.
Logo já estava na estrada de terra que me levaria a grande
Las Vegas. Dirigi por um bom tempo naquela estrada de terra até pegar o asfalto
novamente.
O sol já começava a desaparecer e a escuridão tomar conta do
céu. Havia tomado remédio suficiente para que não precisa-se parar para dormir
assim eu poderia ver Megan o mais rápido possível.
Tentava imaginar se ela continuava bonita como antes, e
tentava imaginar como estava a pequena Amy. Mas pera, desde quando eu me
importo com elas?
É nunca.
A cara de surpresa de Megan será épica ao saber que eu
estava de volta, e agora para ter ela em meus braços novamente.
Poll mode on
Bieber andava um pouco sumido nesses últimos dias. Não tinha
noticias se havia desviado alguma carga, ou se estava planejando me matar o que
era bem obvio.
O filho da puta tinha matado meu espião, e agora eu teria
que lutar muito para conseguir bandear uns dos caras do Bieber para meu lado.
Não seria uma tarefa fácil, como também não estava sendo
fácil para a pequena Amy, mas muito menos para mim.
A garotinha infeliz
não parava de pedir pela mãe e choramingava o tempo todo. Me chamava de tio
Poll mal e eu apenas lhe dizia “garota idiota cale a boca, você nunca mais vai
ver a puta da sua mãe” e logo a mini vadia abria aquela boca enorme dela, que
eu era obrigado a fechar com um tapa.
Queria poder pegar uma arma e dar um tiro bem no meio da testa daquela filha da puta –literalmente- mas ela era a isca precisa nessa historia.
Justin Mode ON
Estava quase tudo planejado para pegar Poll de uma vez.
Continuava pegando o dinheiro da boate e desviando algumas cargas mas assaltar
bancos agora não era possível. O que fez a minha renda cair muito.
Mas o foco era tirar as tripas de Poll.
Foco, para me manter longe da maconha, cocaína e afins
Foco para não irritar Megan
Foco para que nada desse errado.
A cada dia que se passava eu estava mais perto do que
queria. Poll continuava agindo “publicamente” e isso era bom, para poder
controlar cada passos seus.
Não tinha confiança o suficiente para colocar algum cara
dentro da casa de Poll depois do que o desgraçado do Tuck fazia.
Mas o pobrezinho, agora deve estar sedo devorado pela terra.
Megan era impaciente e toda hora me perguntava se ela já
podia partir pra cima de Poll e pegar sua filha. Eu também estava louco para
fazer isso, mas tudo o que eu não precisava agora era ela e suas perguntas.
-Quando podemos agir? –ela disse assim que eu abri a porta do
quarto
-em breve –eu disse controlando para não me irritar. A
lerdeza do trabalho me deixava irritado, mas eu tentava controlar mas ela não
ajudava
-estou cansava de em breve –gritou
-se não se importa eu gostaria de tomar um banho porque eu
estou morto –disse ainda me controlando
-morto de que? Você não fazer nada –gritou
-Megan cala boca –gritei agora nervoso
-Mas é verdade. Todos os dias você diz em breve, mas eu to
cansada de esperar minha filha está lá.
-Foda se megan –gritei
-como é? –gritou vindo para cima de mim
Ri irônico
-eu to fazendo o Maximo, mas você podia fazer alguma coisa
em vez de ficar enchendo minha paciência o tempo todo –gritei segurando seu
braço com força
-eu não preciso de você- cuspiu
-ah você precisa –disse debochado –sai naquele portão
sozinha sem eu ou meus homens e só sobrara sua carcaça.
-eu não me importo de morrer tentando fazer algo –gritou-
mas você só sabe roubar cargas de merda. Poll é mil vezes melhor que você
Não pensei duas vezes antes de meter a mão em sua cara.
Ela podia falar qualquer coisa, mas nunca me colocar em
baixo de Poll.
Seus olhos raivosos fitavam os meus raivosos e era como se
fossemos uma nuvem. Quando a fria se esbarra com a quente um raio surge e era
assim comigo e com megan.
Mas sem perceber estávamos na cama,se atracando como leões
famintos em busca de sua presa. E toda aquela sensação de raiva foi substituída
por uma onda de desejo louco. Realmente vivíamos um caso frio de amor.
----
CONTINUA COM 7
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eei galera, bom? Então esse foi o penúltimo capitulo. Siim o próximo é o ultimo e não ele não está pronto. Eu preciso escrever uma parte mas ta difícil Eu preciso decidir o que fazer com o Poll mas a ultima frase já está na minha cabeça a um bom tempo.
Bom eu já comecei a escrever a próxima. Vai se chamar After Midnight.. vocês querem a capa e a frase da fic? Bom vou dar a frase "TODOS SABIAM QUE QUEM PASSA NO CAMINHO DELE UMA VEZ NUNCA MAIS SAI"
Eu só vou postar depois que terminar está, e ainda vai demorar um pouco. Quero ter bastante caps prontos e fazer um video pra fic. Então quem souber um programa para fazer videos com gif me falem. Por favor!
A capa posto junto com o ultimo capitulo. Mas e agora o que vcs acham que vai acontecer? E o Drake não morreu como ele conseguiu escapar? Poll vai agir junto com Drake? E Drake vai trabalhar sem querer nada em troca? Justin e Megan vão ficar juntos? E a Amy? A Policia vai descobrir tudo? O que podemos esperar no ultimo capitulo de G4l?
Em breve!
Beijos @magicbi3ber @yeepdrew
G4l - Capitulo 20- Cold Case Love
"Alguns dias com ela eram doloridos, mas as horas sem ela eram muito piores."
(Ironias do Amor)
Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Me
sentia tão bem, leve, eu não sabia explicar. Ele se mostrava outra pessoa
nesses últimos dias, e como ele mesmo disse estamos juntos nessa.
Nesses últimos dias, estávamos nos cuidando ao Maximo. Justin controlava seus esquemas enquanto eu
recusava todas as noitadas dos caras
que me ligavam. Agora eu tinha apenas um cara para ir para cama. E eu posso
dizer que ele era o cara.
Drake Mode ON
Peguei a ultima mala e a coloquei no banco de trás do carro.
Tateei o bolso da calça a procura das chaves. Sentei dando a partida logo em
seguida.
Saindo na estrada principal liguei o radio em que tocava uma
musica que eu não fazia questão de saber o nome e nem o cantor.
Logo já estava na estrada de terra que me levaria a grande
Las Vegas. Dirigi por um bom tempo naquela estrada de terra até pegar o asfalto
novamente.
O sol já começava a desaparecer e a escuridão tomar conta do
céu. Havia tomado remédio suficiente para que não precisa-se parar para dormir
assim eu poderia ver Megan o mais rápido possível.
Tentava imaginar se ela continuava bonita como antes, e
tentava imaginar como estava a pequena Amy. Mas pera, desde quando eu me
importo com elas?
É nunca.
A cara de surpresa de Megan será épica ao saber que eu
estava de volta, e agora para ter ela em meus braços novamente.
Poll mode on
Bieber andava um pouco sumido nesses últimos dias. Não tinha
noticias se havia desviado alguma carga, ou se estava planejando me matar o que
era bem obvio.
O filho da puta tinha matado meu espião, e agora eu teria
que lutar muito para conseguir bandear uns dos caras do Bieber para meu lado.
Não seria uma tarefa fácil, como também não estava sendo
fácil para a pequena Amy, mas muito menos para mim.
A garotinha infeliz
não parava de pedir pela mãe e choramingava o tempo todo. Me chamava de tio
Poll mal e eu apenas lhe dizia “garota idiota cale a boca, você nunca mais vai
ver a puta da sua mãe” e logo a mini vadia abria aquela boca enorme dela, que
eu era obrigado a fechar com um tapa.
Queria poder pegar uma arma e dar um tiro bem no meio
daquela filha da puta –literalmente- mas ela era a isca precisa nessa historia.
Justin Mode ON
Estava quase tudo planejado para pegar Poll de uma vez.
Continuava pegando o dinheiro da boate e desviando algumas cargas mas assaltar
bancos agora não era possível. O que fez a minha renda cair muito.
Mas o foco era tirar as tripas de Poll.
Foco, para me manter longe da maconha, cocaína e afins
Foco para não irritar Megan
Foco para que nada desse errado.
A cada dia que se passava eu estava mais perto do que
queria. Poll continuava agindo “publicamente” e isso era bom, para poder
controlar cada passos seus.
Não tinha confiança o suficiente para colocar algum cara
dentro da casa de Poll depois do que o desgraçado do Tuck fazia.
Mas o pobrezinho, agora deve estar sedo devorado pela terra.
Megan era impaciente e toda hora me perguntava se ela já
podia partir pra cima de Poll e pegar sua filha. Eu também estava louco para
fazer isso, mas tudo o que eu não precisava agora era ela e suas perguntas.
-Quando podemos agir –ela disse assim que eu abri a porta do
quarto
-em breve –eu disse controlando para não me irritar. A
lerdeza do trabalho me deixava irritado, mas eu tentava controlar mas ela não
ajudava
-estou cansava de em breve –gritou
-se não se importa eu gostaria de tomar um banho porque eu
estou morto –disse ainda me controlando
-morto de que? Você não fazer nada –gritou
-Megan cala boca –gritei agora nervoso
-Mas é verdade. Todos os dias você diz em breve, mas eu to
cansada de esperar minha filha está lá.
-Foda se megan –gritei
-como é? –gritou vindo para cima de mim
Ri irônico
-eu to fazendo o Maximo, mas você podia fazer alguma coisa
em vez de ficar enchendo minha paciência o tempo todo –gritei segurando seu
braço com força
-eu não preciso de você- cuspiu
-ah você precisa –disse debochado –sai naquele portão
sozinha sem eu ou meus homens e só sobrara sua carcaça.
-eu não me importo de morrer tentando fazer algo –gritou-
mas você só sabe roubar cargas de merda. Poll é mil vezes melhor que você
Não pensei duas vezes antes de meter a mão em sua cara.
Ela podia falar qualquer coisa, mas nunca me colocar em
baixo de Poll.
Seus olhos raivosos fitavam os meus raivosos e era como se
fossemos uma nuvem. Quando a fria se esbarra com a quente um raio surge e era
assim comigo e com mega.
Mas sem perceber estávamos na cama,se atracando como leões
famintos em busca de sua presa. E toda aquela sensação de raiva foi substituída
por uma onda de desejo louco. Realmente vivíamos um caso frio de amor.
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